Prédio do CIC abrigará faculdade

Site da Tribuna do Norte veiculou matéria sobre a nova Unidade do UNIFACEX


A reforma no prédio onde funcionou o Colégio Imaculada Conceição (CIC), na Cidade Alta, está em ritmo acelerado. A Facex, que comprou o imóvel, pretende inaugurar ainda em fevereiro sua nova unidade para ensino de nível superior. As características arquitetônicas do prédio, que já chegou a comportar quase 3 mil alunos anos atrás, estão sendo totalmente preservadas, garante o chanceler da Facex, José Maria Barreto Figueiredo.

Demolido mesmo, só o muro pastilhado que ficava voltado para a avenida Deodoro da Fonseca e que destoava totalmente do restante da construção centenária. A destruição foi necessária para permitir o acesso dos carros.

“Quanto ao prédio, estamos  fazendo algumas adequações estruturais para atender ao padrão Facex e também para cumprir as normas de acessibilidade, mas as características do prédio vão ser mantidas devido à história. O CIC foi a primeira instituição de ensino privado de Natal e a primeira escola católica”, ressaltou Figueiredo, que disse já ter investido na obra mais de R$3 milhões.

Além do prédio principal com salas de aula, a unidade – inaugurada em 1902 – conta também com um auditório, praça de alimentação, pátio, duas quadras integradas e uma quadra fora do terreno principal, além de uma capela e a casa onde moravam as religiosas. 

De acordo com reportagem da TRIBUNA DO NORTE, publicada em dezembro de 2012, o CIC fechou as portas devido a dificuldades financeiras causadas pela perda de alunos ao longo dos últimos anos e pela inadimplência.

As negociações começaram em novembro e foram encerradas no dia 4 de fevereiro de 2014. Fechado e colocado à venda em dezembro de 2012, o CIC foi a primeira instituição de ensino privado de Natal. 

O fato da Facex aceitar pagar o valor exigido, de se comprometer a preservar o prédio, e de usar a unidade para fins educacionais influenciou a decisão da Congregação de Irmãs Santa Dorotéias, antiga proprietária do CIC, em favor do negócio. A Congregação recebeu outras propostas nos últimos meses, mas descartou todas as demais.