Alunos do curso de Petróleo e Gás promovem “Ação renove o meio ambiente – Óleo de cozinha”

Gordura despejada nas pias é considerada uma grande inimiga quando o assunto é tratamento de água e esgoto. Caso o tratamento de caixas de gordura não seja feito rotineiramente, fluxo barrado pela gordura poderá voltar às residências, empresas ou comércios.Muitas donas de casa, assim como empregadas domésticas, diaristas e, em alguns casos, até homens do […]


Gordura despejada nas pias é considerada uma grande inimiga quando o assunto é tratamento de água e esgoto. Caso o tratamento de caixas de gordura não seja feito rotineiramente, fluxo barrado pela gordura poderá voltar às residências, empresas ou comércios.

Muitas donas de casa, assim como empregadas domésticas, diaristas e, em alguns casos, até homens do lar, tomam algumas medidas no combate à preservação do meio ambiente. Seja separando resíduos de alimentos, ou, então, reciclando o lixo gerado por sua residência. Entretanto, um fato, que para alguns pode parecer simples, faz toda a diferença quando falamos em preservação ambiental: o descarte inadequado de produtos como óleo e gordura nos esgotos das residências.

Estima-se que uma família gere 1,5 litro de óleo de cozinha por mês. Para servir de parâmetro, 1 litro de óleo é responsável pela poluição de 1 milhão de litros de água. O óleo e a gordura utilizados em frituras não se misturam com a água, pois são insolúveis. Se o mesmo for despejado na pia ou descartado inadequadamente, os riscos ao meio ambiente são enormes, podendo causar entupimento das tubulações da própria residência ou mesmo das galerias e redes de esgotos.

Após estes empecilhos causados aos sistemas de esgotos, o problema ambiental se agravará quando este mesmo óleo de fritura chegar aos rios, córregos e lagoas. Especialistas explicam que “com a formação de uma camada sobre a água, serão aglomerados entulhos e lixos dos mais variados tipos”. Assim sendo, o acúmulo dificultará a passagem da luz, evitando a oxigenação e a evaporação da água. Causando imediatamente a morte de qualquer tipo de vida aquática, como a fauna e a flora brasileira dos rios, lagos e lagoas.No caso do óleo ser despejado diretamente no solo, a impermeabilização da terra é o primeiro resultado. Dificultando, assim, a passagem da água de chuva e propiciando enchentes.

As alunas do 5° período do curso de Petróleo e Gás do Centro Universitário Facex – UNIFACEX, listam seis alternativas para contribuir pela preservação do meio ambiente e fazer o descarte correto do óleo utilizado nas frituras:
•         Utilize-o na fabricação doméstica de sabão. Muitas pessoas fazem este produto e necessitam de doações do produto queimado; Envie-o para uma entidade que o reaproveite. Há muitas delas espalhadas por diversos municípios brasileiros;
•         Realize o tratamento de sua caixa de gordura eventualmente. Isso irá contribuir para que o esgoto gerado por sua residência ou comércio chegue da forma correta aos rios e esgotos;
•         Espere o óleo esfriar e coloque-o em garrafas PET. Quando reunir uma quantidade significativa vá a uma das muitas redes de varejista que fazem a coleta do produto;
•         Também é possível transformar o óleo usado em combustível, mais precisamente em biodiesel. Porém, não é possível fazer isto em casa. Informe-se sobre os locais de descarte adequados;
•         E nunca, em hipótese alguma, despeje o mesmo na pia, ou, mesmo, nos esgotos de sua rua ou avenida.
 
Segundo os Professores Jardel Dantas e Maxwell F. Lobato esta ação abre portas para no futuro estudarmos a obtenção de biodiesel a partir desse óleo residual dado que esta é outra forma racional de destinarmos este resíduo. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em dezembro de 2012, o óleo de cozinha usado foi responsável por apenas 0,99% da produção de biodiesel no país. Ainda é muito pouco e as campanhas de conscientização e reciclagem do óleo usado podem ser justamente a porta que vai permitir uma maior representatividade desta matéria prima.