São encontradas as mais diversificadas formas de viver em nossa sociedade, pessoas com diferenças em crenças, raças, pensamentos, e outras que não são escolhas, mais sim imposições da vida, que precisam ser vencidas dentro de uma sociedade que luta constantemente pela igualdade de direitos. Foi a partir da conscientização, comprometimento e a cima de tudo, assegurar as condições de vida de pessoas que passaram por provações e que precisaram se fortalecer para encontrar seu lugar, que a Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas instituiu o dia 03 de Dezembro como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

O Colégio Facex e o Centro Universitário Facex- UNIFACEX apresenta esses valores sociais a sua comunidade de forma natural e primordial, a partir do convívio com as diferenças e limitações de cada pessoa. Trabalhando há um tempo com pessoas portadoras de deficiência, desde o Ensino Infantil ao Ensino Superior, as Instituições sempre buscam se adequar, tanto aos seus alunos como funcionários, criando um ambiente natural e de interação de pessoa a pessoa. “É um aprendizado muito significativo para a Instituição, pois aprendemos muito com eles. O profissional não está preparado para lhe dar com essa situação, mas foi um caminho que decidimos trilhar, trabalhando juntos”, comenta Candysse Figueiredo, Diretora Pedagógica do Colégio Facex e Pró-Reitora Administrativa do Unifacex.

Apresentando em seu quadro de funcionários cinco portadores de deficiências, a Instituição cumpre com sua responsabilidade social na lei em que se refere a contratação de pessoas portadoras de necessidade especiais, “é uma cota que precisa ser atingida por cada empresa, e nós conseguimos atingir esse número”, destaca Candysse.

Funcionário mais antigo da Biblioteca Senador Jessé Pinto Freire, Anderson Rezende, deficiente auditivo, trabalha como reparador de livros há seis anos na Facex/ Unifacex, e explica que conseguiu o segundo emprego com a ajuda do Corde, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Cidadania, que é responsável pela gestão de políticas voltadas a inclusão da pessoa portadora de deficiência em todas as esferas que compõem a sociedade. “Junto com o meu currículo, o Corde foi quem me ajudou a conseguir o emprego aqui na Facex”, explica Anderson, que ainda comentou não ter muitos problemas com relação a sua deficiência na hora de trabalhar, “Como sou uma pessoa muito tímida e tenho que prestar bastante atenção ao que a pessoa fala, e não é todo mundo que entende isso, acabo ficando mais na minha, quieto, mas na questão do trabalho é tudo muito tranquilo”.

A Instituição também prioriza as adequações das suas instalações físicas para que possa suprir as necessidades dos seus alunos e funcionários, sendo toda estruturada feita para assegurar a fácil locomoção dos portadores de deficiências. “A gente visa à adaptação a essa questão da acessibilidade, e quando recebemos alunos com algum outro tipo de necessidade, nos procuramos nos adequar, como o uso de interprete, um auxiliar, fornecendo toda assistência”, finalizou Candysse.