Este Congresso trouxe novas alternativas sobre caminhos para expansão do ensino superior com qualidade, sobre instrumentos para sobrepujar dificuldades e uma profunda convicção do relevante papel que o segmento particular de educação tem para apoiar nosso país na busca de desenvolvimento com inclusão social. A elevada qualidade das palestras apresentadas, reflexo da enorme competência […]
Este Congresso trouxe novas alternativas sobre caminhos para expansão do ensino superior
com qualidade, sobre instrumentos para sobrepujar dificuldades e uma profunda convicção do
relevante papel que o segmento particular de educação tem para apoiar nosso país na busca
de desenvolvimento com inclusão social.
A elevada qualidade das palestras apresentadas, reflexo da enorme competência e experiência
dos palestrantes e debatedores presentes, possibilitou aos participantes um momento ímpar de
congraçamento profissional e interação pessoal e institucional. Fica a certeza de que todos os
presentes se apropriaram ao máximo do conhecimento compartilhado e se beneficiaram desta
importante oportunidade que o contexto possibilitou.
No entanto não se deve permanecer inerte nos louros dos resultados alcançados. Pelo
contrário. Há que se caminhar na direção do futuro buscando alcançar excelência na geração e
transmissão do conhecimento de forma a ampliar o conceito de cidadania e trazer mais
satisfação à sociedade brasileira.
Nesta direção, o comprometimento de todos na busca de propósitos comuns é fundamental.
Professores, colaboradores, reitores e mantenedores unidos devem representar um elo
inquebrantável no esforço necessário para apoiar a formação de um estudante capaz
profissionalmente e crítico socialmente, meta maior das atividades que são desenvolvidas.
Dentro deste contexto, o VI Congresso encerrou-se com a decisão de transformar seus
resultados na denominada Carta de Foz do Iguaçu.
Os participantes deste Congresso, considerando as reflexões, debates e conclusões nele
realizados, expressam os seguintes compromissos e expectativas:
– Seguir atuando fortemente para que a Lei do Sinaes prevaleça como instrumento
básico do sistema de avaliação das instituições de ensino superior (IES);
– Insistir com a Seres/MEC para que não haja punição às IES com base apenas no
resultado do CPC e do IGC, mas que aguarde a finalização do ciclo avaliativo, com a
visita in loco;
– Reiterar a cobrança do cumprimento de prazos por parte do Ministério da Educação na
tramitação dos processos na Seres/MEC;
– Requerer que o MEC amplie o comprometimento do aluno com o resultado do Enade,
por meio da inclusão da nota obtida em seu histórico escolar, como componente
curricular;
– Diligenciar para que as IES possam ser consideradas pelo poder público, para os
diferentes fins, de acordo com sua diversidade, especificidade e seu papel estratégico
para o desenvolvimento regional;
– Firmar posição junto ao governo visando a flexibilização das regras de acesso ao Fies
e ProUni, instrumentos fundamentais para a expansão do ensino superior e para a
inclusão social;
– Reiterar junto ao Ministério da Educação o pedido de liberação do Fies para o Ensino a
Distância (bem como para os cursos de pós-graduação), visando a expansão das
matrículas no ensino superior, de modo a alcançar as metas estabelecidas no PNE
2011-2020;
– Apoiar a criação de novos programas e instrumentos de inclusão social no ensino
superior;
– Atuar junto ao MEC para obter a flexibilização curricular dos cursos, de forma a atender
as novas demandas do mercado e da sociedade, por meio da atualização das
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN);
– Estimular a utilização de novas ferramentas tecnológicas que impactam no processo de
ensino-aprendizagem;